sábado, 19 de novembro de 2011

Algumas criticas de Amanhecer Parte 1

Criticas boas e ruins feitas pelos sites: IG, Cineclick e UOL.
Eu resumi um pouco pra vocês:

IG:
Aproximar da realidade a união entre uma adolescente e um vampiro e a gestação de um demônio não é a mais simples das tarefas tendo em vista a quantidade de elementos irreais da situação, mas o elenco e o diretor de “A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1” conseguiram este feito no filme que estreia na sexta-feira (18) nos cinemas de todo o mundo.
Mesmo com a fantasia que permeia a saga “Crepúsculo”, o novo longa da franquia retrata dramas adolescentes e femininos com exatidão. Na primeira parte do desfecho da história, Edward e Bella sobem ao altar e a jovem engravida durante a lua de mel. Junto com tantos acontecimentos, uma avalanche de emoções invade a vida da mocinha da trama.
E além de uma história de lobisomens, humanos e vampiros, a trama mostra ser, também, um drama universal. Todas as encanações com o próprio corpo, o amadurecimento às vezes doloroso, a necessidade de aceitação e o amor idealizado, situações obrigatórias a todo jovem, são representadas com ênfase em “Amanhecer – Parte 1”. O filme, que estreia nesta sexta-feira (18) nos cinemas, promete ser o favorito dos fãs da saga.
Cineclick:
Mais romance água com açúcar, menos ação. A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1, que já nasce como blockbuster antes de estrear, dominando metade (!) das salas de cinema do Brasil a partir desta sexta-feira (18/11), é enfadonho e tão conservador quanto as outras produções que construíram a franquia, especialmente Lua Nova.
A não ser por razões de mercado, o filme não justifica a divisão em duas partes. O inchaço do enredo transparece na artificialidade das situações dramáticas – diferentemente de Harry Potter e as Relíquias da Morte, cuja extensão do livro tornou aceitável a existência de dois capítulos finais.
Num outro filme minimamente razoável e conduzido por mãos talentosas, o dilema seria resolvido em alguns planos, auxiliados por um par de diálogos inteligentes, elipses (supressão do tempo) e boa atuação. Amanhecer precisa de duas horas para tal. Precisa, não: finge que precisa.
Os únicos momentos em que ele se aproxima de ser um filme são as passagens mais sombrias, especialmente no pesadelo de Bella e o dolorido nascimento de sua filha, Renesmee.
UOL:
Com cenas rodadas no Brasil durante dez dias, no Rio de Janeiro e em Paraty, “A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1? chega nesta sexta (18) aos cinemas de vários países para dar inicio ao epílogo da série de filmes inspirados nos livros escritos por Stephenie Meyer.Fenômeno de público, “A Saga Crepúsculo” não prima pela excelência cinematográfica. Dirigidos por Catherine Hardwick (“Crepúsculo”), Chris Weitz (“Lua Nova”) e David Slade (“Eclipse”), os três primeiros filmes são pobres do ponto de vista formal, apoiados em uma gramática visual capenga, com efeitos primários e sem muita criatividade para contornar a pobreza da matéria prima.
A contratação de Bill Condon (“Deuses e Monstros”, “Dreamgirls”) para dirigir os dois segmentos finais da história foi uma tentativa de dar mais consistência aos filmes. Cineasta experiente, Condon colocou ordem na casa – a primeira parte do fim está acima das realizações anteriores. Ainda assim, o grande obstáculo continua sendo a origem de tudo: os livros de madame Meyer.
A metáfora proposta pela saga idealizada por Meyer, uma escritora de crença mórmon, é a manutenção do amor romântico, a abstinência sexual (antes do casamento) e os valores da família. O romantismo é apenas pano de fundo para disseminar entre os jovens a crença – conservadora – de que estamos vivendo um período de liberdades extremas e muita irresponsabilidade. Essa sim uma herança maligna deixada por quase dez anos de conservadorismo tacanho sob a América de Bush Jr.

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